GRUPO DE JONGO MARIA PRETA E ZÉ PORTO

Grupo de Jongo Maria Preta e Zé Porto de Marataízes, fundado em 13 de Julho de 2015. O Resgate cultural e de nossas raízes folclóricas do século passado. O Jongo como patrimônio imaterial que resistiu ao tempo, desde a sua entrada pelo Porto da Barra.
Coordenadora: Michelle Fonseca Nascr

E-mail: michellefonseca@hotmail.com

Telefone Público: (28) 99959-0118

Descrição

O Grupo de Jongo Maria Preta & Zé Porto foi fundado em solenidade, em ata lavrada no dia 13 de Julho de 2017,na sede do Sindicato dos Servidores Públicos de Marataízes/ES.

Coordenadora: Michelle Fonseca Nacr
Diretora: Bárbara Pérez
Secretaria: Eliete Fonseca
Mestres responsáveis: Domingos, Rodrigo Campos, Badah,

Pesquisas e descendentes de familiares do jongo: Adauto Ferreira Lima; Dona Zezé; Dioge Câmara e antigos moradores da Rua José Brumana.
Pesquisadores: Bárbara Péres, Adauto Ferreira Lima e Michelle Fonseca.

O Jongo ' Maria Preta & Zé Porto' é o resgate histórico/ folclórico e cultural da Barra do Itapemirim em Marataízes /conforme era cotidiano os pescadores, moradores e visitantes se reunirem a noite para jongar. A Fogueira era confeccionada de forma artesanal e para surpreender as crianças, os adultos jogavam folhas de abricó na fogueira que dava estalos feito tiros de bombinhas. Também se tinha o hábito de assar as batatas doces na fogueira e quem fazia o convite teria que doar as batatas.

O Jongo existe em Marataízes desde 1940 citado na Crônica de Rubem Braga ' Um Jongo entre os Maratimbas', onde o cronista narra que era imperdível ver o Preto Benedito Calunga jogar de forma 'demoníaca' o Jongo.

Era tradicional os jongueiros participar das Festas das Canoas e do Divino. O Resgate é uma organização da Academia Marataizense de Letras desde 2015, por meio de pesquisas, documentos, entrevistas em vídeos, com os antigos moradores da Rua do Caick na época era conhecida como ' chácara dos macacos' e Dali nasceu o Jongo. Dona Maria Porto conhecida como Maria Preta e seu marido o pescador Zé Porto reunia os amigos em seu vasto terreiro ,sendo um dos locais mais frequentado pelos jongueiros, todavia existia outros pontos de encontros do jongo.

Mas conforme é do conhecimento o Porto da Barra era a entrada principal dos imigrantes, portanto dali nascia os negros e pescadores unidos aos visitantes e começavam a reunir para as tradicionais noites de dança de terreiro e os pontos de jongo.

As pesquisas deu inicio em 2014/2015, com o historiador nativo autodidata da região o senhor Adauto Ferreira Lima e antigos moradores da Rua José Brumana que então na época do jongo era conhecida como ' Chácara dos Macacos' apelido adquirido pela frequência de negros e pescadores.

A fundação do Grupo Folclórico e Histórico de Marataízes e do Grupo de Jongo Maria Preta & Zé Porto aconteceu na Sede do SISMAPKI( Sindicado dos Servidores Públicos de Marataízes) no dia 15 de Julho de 2015, com a fundação oficial e posse de seus DIRETORES, em ata lavrada em seu livro com a lista dos presentes.

O Grupo de Jongo Maria Preta & Zé Porto foram apadrinhados pelos grupos folclóricos: Mestre Bento de Itapemirim, Sol e Lua de Anchieta, Caxambu Andorinhas de Jerônimo Monteiro, e Capoeira Pernada Baiana de Itapemirim, sendo definido apoio cultural/ histórico e folclórico com seus ' Mestres' dos antigos moradores descendentes dos negros africanos que deram entrada no porto da Barra do Itapemirim, atualmente Marataízes.

As moradoras dona Zélia Gomes e outras narraram de forma emocionante a existência dos encontros do jongo no terreiro de dona Maria Preta e seu marido o pescador José Porto.
O Jongo ainda tem o 'PRECONCEITO' de se pensar que é religião, motivo pelo qual os descendentes dos jongueiros tem receio de participar atualmente dos encontros de jongo,já que a cidade é mais de 80% de evangélicos, entretanto é uma dança africana trazida pelos negros escravizados, como forma de diversão e usavam as cantigas e os versos que são os ' pontos ', para se comunicarem entre eles e até ironizar as atitudes de seus donos, sem que os mesmos soubessem.

Estamos em fase de andamento no processo de unir mais adeptos para fomentar em nossa comunidade o valoroso resgate folclórico.
Em pesquisas consta-se no livro de crônicas de Rubem Braga a crônica ' Um maratimba entre o jongo' que cita o Negro Benedito Calunga que pulava de forma demoníaca enquanto dançava o jongo nas tradicionais festas de Nossa Senhora dos Navegantes e nas procissões do Divino, que acontecia em março no centro de Marataízes. Essa crônica está datada de 1940. Portanto o jongo existiu desde então na Barra do Itapemirim, porto de entrada dos negros e de toda imigração do século passado.

O Espaço e o grupo de Jongo Maria Preta & Zé Porto organiza encontros folclóricos e ensaios com vários grupos da região para arrecadar fundos para a manutenção do espaço e do grupo.

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