O Cineclube Antonio Balint atua em Itapetininga há mais de uma década. Exibi filmes e promove conversas em que o pensamento crítico e a escuta são trabalhados. A curadoria do cineclube busca escolher filmes que irão despertar as sensações, as emoções e a criticidade de seus espectadores ao pensar a condição humana através da sétima arte.
Descrição
O Cineclube Antonio Balint acontece em Itapetininga há mais de uma década. Angelo Richetti atua em sua administração desde seu início e Isadora Menk desde fevereiro de 2017. Os encontros acontecem mensalmente (em alguns casos, quinzenalmente) em que filmes são exibidos e discutidos em uma roda de conversa logo após a exibição. Em 2020, durante a pandemia os encontros continuaram acontecendo, por uma questão de segurança de seus participantes e para respeitar o distanciamento social, virtualmente. Como o cineclube é um trabalho voluntário e sem fins lucrativos, o projeto não possui equipamentos de exibição, assim, durante sua história buscou firmar parcerias com espaços que forneçam estes equipamentos. O Cineclube já firmou parcerias com vários espaços culturais de Itapetininga, como o Centro Cultural, o Auditório Abílio Victor, o SESI, a Oficina de Música, a Biblioteca Municipal Julio Prestes e o Cazul.o e já aconteceu em espaços particulares (casas de frequentadores do Cineclube) e em espaços públicos como praças. A curadoria do Cineclube envolve uma pesquisa e busca de filmes que despertam as sensações, as emoções e a habilidade crítica em quem participa das sessões. Um aspecto imprescindível do Cineclube Antonio Balint são as discussões que ocorrem ao final da sessão, assistir a um filme com a chance de discuti-lo transforma a experiência e visão sobre ele, pois coloca o espectador numa posição crítica e ao mesmo tempo na posição de escuta. Para além da curadoria, aqui entra o trabalho da mediação, de pesquisa sobre o filme e autores do mesmo, filmografias e relações culturais que o objeto fílmico tem. Estas informações são apresentadas durante a discussão do filme, enquanto é trabalhado a dinâmica da conversa buscando sempre indagar seus participantes. De grandes diretores a iniciantes, do cinema estrangeiro ao nacional, do cinema clássico ao independente, de filmes contemporâneos a antigos, de filmes que promovam uma discussão social a filmes que despertam os mais complexos sentimentos da condição humana, o cineclube tem um compromisso cultural com seus participantes, como um filme que atravessa seu espectador e ao faze-lo o transforma.